Ai a Maldonna da Katy!
A sério! Cada vez me custa mais a compreender as razões de João Lopes.
Se alguém belisca a Madonna arrisca-se a levar uma dentada e um sermão sobre a ditadura de alguma coisa. Confesso que já não sei o que é pior, se defender os símbolos religiosos ou os ídolos endeusados. Mas tal como com a prédica da Katy, não só não se pode obrigar os mais jovens a evitarem o ridículo, como o mesmo se aplica aos menos jovens. Aparte este detalhe, cada um é livre de dizer o que lhe der na real gana, mas se quer tornar públicos os seus pensamentos poupe-se ao menos os outros com as tristes figuras que se fazem.
2 comments:
Embora concorde com o João Lopes nos insistentes, contundentes e, pelos vistos, inconsequentes, ataques aos estado da televisão e media em geral, não deixo de ficar estupefacto com as considerações sempre inflamadas sobre cada minudência que diga respeito à "artista" Ciccone. Pior e mais ridículo do que isso, só mesmo as reacções do dito a um qualquer e-mail com publicidade a produtos de merchandising ligados ao cinema. Ou não fosse ele um tipo completamente avesso à ditadura dos grandes símbolos da imagem/consumo sobre o substrato, como a Annie Leibovitz, a Rolling Stone, e... a Madonna.
Um abraço e continuação de boas ferroadas!
Eu gosto, de uma forma geral, das análises do João Lopes embora por vezes seja cansativa a mesma lenga-lenga. Até como crítico de cinema admiro a sua postura desempoeirada e descomprometida perante as diferentes cinematografias, sejam as europeias ou as de hollywood que sofrem por vezes injustamente nas mãos dos intelectuais de serviço. Talvez por isto, por sentir respeito pela pessoa enquanto pensador dos meios de comunicação social, estas tiradas tristes me afectem mais. Por outro lado, e pegando no tema da crónica, que raio tem um gajo a ver com as convicções religiosas ou outras de terceiros? Não somos livres de dar a nossa opinião?
Um abraço
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