Coisas do Arco da Velha (#5)
Uma breve incursão por um grupo sui generis, não só na apresentação como até na sonoridade, já que mistura de forma límpida um rock'n'roll de herança blues com o country das paisagens agrestes do Texas, conferindo-lhes um registo singular e uma identidade que não é passível de os confundir com mais ninguém. Perdi-lhes o rasto por volta dos anos 80, mas os ZZ Top ainda aí estão para as curvas, continuando a ser um trio (guitarra, baixo e bateria) firme e coeso ao fim de 40 anos de carreira (formaram-se em 1969). A imagem icónica do grupo são, sem dúvida, as longas barbas dos guitarristas Billy Gibbons e Dusty Hill, acompanhados pelo baterista Frank Beard (ironicamente, o gajo que não usa barba). O meu primeiro contacto com a sua música foi com o álbum “Tejas” (1977) e a espantosa música “El Diablo” mantém-se como uma das minhas favoritas, seguindo-se o álbum “El Loco” (1981). No entanto, em baixo fica um tema bem conhecido do álbum “Tres Hombres” (1973), porventura o seu melhor disco.
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