Wednesday 10 January 2007

A Lista dos Desejos

Com as transições de ano há sempre aquela tendência obsessivo-compulsiva de listar tudo e mais alguma coisa que ocorreu no ano que finda, desde o bom ao mau, passando pelo mais ou menos e o assim-assim. Seja a política, as pessoas, discos e filmes, vinhos, gadgets (palavra chique esta agora!) ou aparelhagens, é inevitável tropeçarmos neste amontoado de destroços retirados do seu contexto natural para gáudio de mentes dadas ao unanimismo acrítico e ao consumismo exacerbado.

Considerações à parte, o que eu sinceramente não esperava era deparar-me com uma lista de desejos secretos de uma reconhecida e proeminente personalidade da região norte, que evito pronunciar o nome para não comprometer o responsável desta impiedosa fuga de informação, contribuindo assim ainda mais para um final de ano 2006 bem negro.

Reza (salvo seja!) a lista:

1. Evitar ficar vermelho de raiva

2. Evitar ser julgado no Iraque

3. Evitar os bares de alterne

4. Não confiar em homenzinhos vestidos de preto

5. Pedir asilo político ao Alberto João Jardim, já que por aquelas bandas até se pode enxovalhar o Estado sem que nada nos aconteça

6. Oferecer a todos os conhecidos a música “Natação Obrigatória” da Banda do Casaco, onde se diz que “não há cú que não dê traque”, demosntrando assim que todos nós padecemos deste mal. A diferença é que eu sou extrovertido

7. Preparar a candidatura à Câmara Municipal do Porto, que esta mancha no currículo perspectiva uma vitória certa, a julgar pelas últimas eleições autárquicas

8. Saber se o nome Carolina é a variante portuguesa da Cabala

6 comments:

rita maria josefina said...

quem será esta pessoa?! difícil.... será o emplastro!?

strange quark said...

Estou de volta! Como é que descobriste?

rita maria josefina said...

oh... isso agora..!!!

Play Dead said...

Grandes desejos, sim senhor! Eh eh!

Wellvis said...

Hahahaa, gde lista! Não ser julgado no Iraque e nem na Tailândia!

strange quark said...

Pois é! Com o rumo que isto está a tomar, não vai haver nenhum país para onde fugir. Talvez para Marte!?

Abraços