Friday, 11 May 2007

Coisas do Arco da Velha (#2)




Recordo os Soft Machine através de um disco, na realidade o último em estúdio editado pelo grupo: “Softs” (1976), um vinilo de capa sóbria com uma locomotiva a vapor. Deu-me um certo trabalho a encontrar uma imagem da capa original do disco que conheci (que é do meu irmão), até que me deparei com estas imagens com a informação de que se trata de uma capa alternativa da edição em Portugal de “Softs” pelo Círculo de Leitores (observe-se o CL na contracapa). Os Soft Machine formaram-se em 1966 e contavam com Robert Wyatt, Elton Dean, Mike Ratledge e Hugh Hopper na sua formação tradicional. É com esta formação que, em 1970 editam “Third”, o seu disco de referência. Cinco dos discos dos Soft Machine têm sido reeditados este ano, incluindo “Third” sendo por isso uma oportunidade para conhecer esta banda dos anos 60 e 70 fundamental para a história da música. Começaram na onda psicadélica mas rapidamente foram caír nas malhas do rock progressivo e de fusão jazz. Esta formação dos Soft Machine não sobreviveu ao tempo, com Wyatt a abandonar o grupo em 1971, o mesmo acontecendo a Dean e a Hopper. Quando chegamos a “Softs”, a banda era constituida por, além de Mike Ratledge, John Marshall, Karl Jenkins e Roy Babbington. Jenkins, o teclista da banda, foi também o responsável por grande parte das composições em “Softs”. De salientar também, dentro do jazz de fusão e na mesma altura, os Weather Report de Joe Zawinul e Waine Shorter, que contavam com o excelente baixista Jaco Pastorius. Heavy Weather é mais um disco obrigatório.


Uma breve pesquisa no You Tube permitiu-me recolher esta actuação dos Soft Machine a tocar o tema “The Tale Of Taliesin” do já mencionado “Softs”, o disco com que os descobri. O guitarrista é o John Etheridge.

4 comments:

rita maria josefina said...

Não conhecia! Gostei :)

strange quark said...

O disco Softs é.... soft. Tem músicas que são agradáveis de ouvir, mas está longe do seu melhor, e a banda nesta altura já só tinha um único elemento da sua formação original. Mas vale a pena descobrir se não conheces.

strange quark said...

Um único é um bocado redundante, não é? :)

rita maria josefina said...

um único é um tanto redundante sim (e eu agora tb fui) :D mas é segunda feira tem que se dar o desconto:)