e.s.t.
Esbjörn Svensson Trio é um agrupamento de jazz vindo da Suécia e que tem causado um enorme sucesso nos meios respectivos, valendo-lhes a capa da Downbeat, uma revista de jazz americana que nos seus 72 anos de história concedeu esta honra, pela primeira vez, a um grupo europeu. Senhores de uma sólida estrutura musical, buscando influências a vastas áreas da música, incluindo o rock e electrónica, demonstram uma frescura inebriante na actual cena jazz mundial. Eclécticos quanto baste, notam-se algumas influências de Keith Jarrett, e também Pat Metheny, confrome a crítica aponta, no que respeita às características do jazz de fusão onde, em última análise, me parece que se situa a música do Esbjörn Svensson Trio. O seu disco de 2006, Tuesday Wonderland, reafirma a solidez musical que vinham demonstrando ao longo dos seus 13 anos de história.
A Suécia parece continuar a insistir em exportar música planeta fora, embora nem sempre de forma acertada. Ainda há um certo hype associado aos grupos suecos da pop, que pessoalmente até nem simpatizo por aí além exceptuando uns The Knife, ou os Jeniferever, que agradeço à Extravaganza a oportunidade de os dar a conhecer.
Para aperitivo, o tema de abertura de Tuesday Wonderland, Fading Maid Preludium, parece sintetizar bem os dois mundos em que o disco habita. Para ouvir bem ALTO!
e.s.t.
Tuesday Wonderland
ACT, 2006
4 comments:
Prezo saber que gostaste de Jeniferever ao ponto de fazeres aqui uma referência! Partilhar música é para mim um enorme prazer, ainda para mais quando as outras pessoas também gostam!
Quanto à tua sugestão, vou indagar os rapazes com o nome estranho mas que, no entanto, me é familiar...
Obrigado :)
Boas notícias: Os rapazes tocam em Lisboa, no CCB a 22 Julho :)
Obrigado eu, pela referência aos ditos Jeniferever... :))
Quanto ao concerto, espero não ter muito que fazer e poder estar em condições de ir.
Agora, acho que me apetece bater nos Beatles... talvez ainda saia um post sobre isso.
Se bateres, estou contigo!
Sei que são o início da música da era dita moderna, etc, etc, tenho até um vinilo (parece que agora é vinilo que se escreve) muito antiguinho (não é meu, é da minha mãe!) mas de facto não é a sonoridade que eu procure ouvir por livre e espontânea vontade... Reconheço-lhes todo o mérito musical (idem para Doors e Queen) mas não fazem o meu género...
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